20° Dia de devocional - 13 de agosto


O SENHOR TEM MINISTRADO EM MEU CORAÇÃO MUITO SOBRE A DISCIPLINA, O TRABALHO, O ÂNIMO E HOJE MAIS ESPECIFICAMENTE VAMOS FALAR DA PREGUIÇA.
CREIO QUE TEMOS MUITAS PROMESSAS DE DEUS, MAS O QUE TEMOS FEITO PARA ALCANÇÁ-LAS? SERÁ QUE ESTAMOS CRENDO QUE ELAS VIRÃO SEM QUE HAJA UM ESFORÇO DA NOSSA PARTE?
LEIA ATENTAMENTE O TEXTO ABAIXO, E APLIQUE-O NA SUA VIDA! 
UMA OUTRA COISA QUE QUERO RESSALTAR É QUE NÓS COMO CRISTÃOS NÃO TEMOS UMA VIDA ESPIRITUAL SEPARADA DE OUTRAS ÁREAS EM NOSSAS VIDAS.. TODAS AS ÁREAS DE NOSSA VIDA É ESPIRITUAL. EXALTE A DEUS EM TUDO O QUE VOCÊ FIZER!!!

PREGUIÇA
“Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e, então, partiu. O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco. Do mesmo modo, o que recebera dois ganhou outros dois. Mas o que recebera um, saindo, abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor. Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles. Então, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou outros cinco, dizendo: Senhor, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei. Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. E, aproximando-se também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, dois talentos me confiaste; aqui tens outros dois que ganhei. Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. Respondeu-lhe, porém, o senhor: Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu. Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez. Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes.” (Mt 25.14-30)
Nosso Deus é Deus do trabalho e é isto que encontramos desde as primeiras narrações Bíblicas. Ele é o manancial de toda a produtividade e o produtor original e supremo. NEle encontramos o maior exemplo do trabalho. Quando criou o homem, Deus também criou para ele o trabalho :
“Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.” (Gn 2.15 )
Não havia ervas daninhas, nem espinheiro e nem suor. O resultado do trabalho de Adão e o seu realizar eram ótimos. Com a chegada do pecado, tudo mudou e cuidar do jardim tornou-se algo profundamente difícil:
“E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás.” (Gn 3.17-19)
Encontramos aqui os elementos da maldição: espinhos, cardos, suor e morte. Encontramos aqui a tríade da dor do homem: sangue, suor e lágrimas. No entanto, podemos ver aqui que antes e depois da queda o trabalho é uma determinação divina . Deus se agrada de ver o homem trabalhando.
Geralmente definimos o ser humano como homo sapiens . No entanto, Karl Marx preferiu outro definição e chamou o homem de homo faber . Marx não estava totalmente errado, pois a própria definição do homem está ligada ao seu trabalho.
Quando encontramos uma pessoa pela primeira vez, normalmente três perguntas vêm à nossa mente: Qual é o seu nome? Onde você mora? O que você faz? O que fazemos está normalmente ligado à nossa identidade. Como fazemos e o que fazemos também. O trabalho no entanto deve ter uma propósito maior na nossa vida do que a sobrevivência. Somos chamados por Deus para sermos produtivos, somos chamados para darmos frutos, e, para que isto seja verdade em nossa vida, devemos trabalhar com dedicação.
Não trabalhar é recusar-se a participar de um dos deveres humanos mais fundamentais. A preguiça, no entantom, irmãos, é inimiga da produtividade. O preguiçoso não só prejudica a si mesmo como é um fardo para a sociedade. A preguiça tem muito a ver com a pobreza. A Bíblia nos fala em pelo menos  quatro tipos de pobreza:
  1. Pobreza como resultado da calamidade;
  2. Pobreza como resultado da opressão;
  3. Pobreza por amor ao reino de Deus;
  4. Pobreza por causa de preguiça.
“Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio. Não tendo ela chefe, nem oficial, nem comandante, no estio, prepara o seu pão, na sega, ajunta o seu mantimento. Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? Um pouco para dormir, um pouco para tosquenejar, um pouco para encruzar os braços em repouso, assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado.” (Pv6.6-11)
“O que trabalha com mão remissa empobrece, mas a mão dos diligentes vem a enriquecer-se. O que ajunta no verão é filho sábio, mas o que dorme na sega é filho que envergonha.” (Pv 10.4-5)
A Bíblia fala muito da preguiça:
“O preguiçoso mete a mão no prato e não quer ter o trabalho de a levar à boca.” (Pv 19.24).
“O preguiçoso morre desejando, porque as suas mãos recusam trabalhar.” (Pv 21.25).
“Diz o preguiçoso: Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas.” (Pv 22.13)
“Pela muita preguiça desaba o teto, e pela frouxidão das mãos goteja a casa.” (Ec 10.18)
Esta condenação de Deus ao preguiçoso não está limitada apenas ao Velho Testamento. O Senhor Jesus Cristo nos fala:
“Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. Respondeu-lhe, porém, o senhor: Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?” (Mt 25.24-26)
Cumpria , portanto , que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu. Mas talvez a acusação mais forte contra o preguiçoso seja a feita pelo apóstolo Paulo:
“Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma. Pois, de fato, estamos informados de que, entre vós, há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando; antes, se intrometem na vida alheia.” (2Ts 3.10-11)
O que não trabalha é chamado de intrometido na vida alheia, é o fofoqueiro, o vadio. Aquele que tem tempo para ficar na janela observando e criticando os defeitos dos outros. A Bíblia no entanto, irmãos, nos afirma em Ec 5.12 que o sono do trabalhador é doce. Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco, quer coma muito; mas a fartura do rico não o deixa dormir. O trabalho produtivo pode ser cansativo, mas também é altamente satisfatório. Muita ansiedade, que nos impede de dormir como deveríamos, é fruto de um trabalho mal realizado.
Portanto, irmãos, precisamos aprender como trabalhar, segundo o padrão de Deus, não conforme os sindicatos que julgam o trabalho um fardo, ou como os patrões que querem escravizar seus empregados (ou colaboradores como querem chamar hoje).  Amanhã, segunda-feira, não será um dia de castigo, porque você terá de trabalhar. Amanhã é um dia para você ser produtivo, um trabalhador exemplar, dentro dos propósitos de Deus.
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In love by Jesus, Always!
Carol.

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