Esperança acabou e Auto-Piedade Permaneceu!
Nunca ceda à Auto-Piedade!
O oposto de confiança e valor é auto-piedade. Auto-piedade ocorre quando achamos que devemos receber e isso não acontece. Isso ocorre tanto em nossa vida natural como espiritual. Auto-piedade ajuda a definir nosso momento ou, permita-me dizer, faz com que percamos nosso momento. Sentimos que somos merecedores ou temos direito a uma bênção e perdemos nossa fé quando vemos que a bênção escorregou de nossas mãos.
Um dos melhores exemplos de auto-piedade é a história do homem enfermo junto ao Poço de Betesda (veja João 5). Jesus sabia sua condição e então, através de Pedro, perguntou ao homem se ele desejava ser curado. O homem começou a explicar porque ainda não havia sido e porque não poderia ser curado.
Parece que Jesus decidiu não escutar mais sobre sua auto-piedade e o curou de qualquer maneira.
Podemos facilmente perder a visão das promessas de Deus quando estamos em situações difíceis. É aí que normalmente perdemos nosso objetivo em ver Deus cumprir nosso destino profético. Apesar do Corpo de Cristo passar por grandes testes, não devemos nos amedrontar e nos desencorajar. O inimigo toma vantagem durante nossos períodos de testes utilizando uma estratégia de desencorajamento.
Desencorajamento gera esperança perdida, que adoece o coração. Quando sentimos falta de esperança dentro de nós, perdemos a expectativa de Deus.
“Futuro” e “esperança” são sinônimos. Nosso futuro está conectado a uma esperança do mover de Deus. Este é um tempo para a Igreja ter seus níveis de esperança renovados e levados a um nível mais alto.
Isaías 59 e 60 são maravilhosos guias de oração para seguirmos e vermos acontecer em nossas vidas.
Esperança deve transcender e mover-se em fé. Fé produz vitória. Vitória leva a uma demonstração do poder de Deus e à manifestação de Suas promessas.
O Ciclo de Auto-Piedade.
Profecia abre nosso futuro. Porém, uma vez que somos machucados ou sofremos perda, podemos perder a visão de nosso futuro. A maior força demoníaca que devemos lutar contra é a auto-piedade.
Auto-piedade atrai atenção à nossa perda e nos impede de ver a glória de Deus manifestada em nossas vidas. Ao invés de nossa perda nos dirigir ao contínuo plano perfeito de Deus para nossas vidas, nosso ego se levanta e faz com que digamos, “Tenha pena de mim por causa do que perdi.” Toda vez que sofremos perda, trauma, ofensas ou injustiça, podemos escolher viver crendo que Deus pode curar e perdoar ou podemos deixar que nossa mentalidade crie rejeição, auto-defesa e auto-piedade.
Durante tempos de perdas e feridas, nossa tendência é acusar Deus pelo trauma que estamos
experimentando. O poder dessa acusação nos leva a um tipo de orfandade. Ao invés de
experimentarmos o espírito de adoção, nos sentimos abandonados e perdidos. Por causa de nossa autodefesa, nos rebelamos contra autoridade. Também nos tornamos incapazes de aprender. Nossa mente diz, “Ninguém me entende, não sabem o que estou passando.”
Também começamos a pensar que não há solução para nosso problema. Acordamos pensando, “Não há como sair disso.” Nos tornamos apáticos porque não temos esperança de cura ou restauração. Como sabemos que deveríamos viver uma vida santa, mecanismos religiosos se tornam um consolo para nós.
Podemos inclusive sentir um complexo de mártir e dizer, “Pobre de mim! Essa é a cruz que tenho que carregar. Olha como minha cruz é pesada!” Esse tipo de pensamento faz com que não lutemos quando devemos lutar. Ao invés de lutar e avançar, nos tornamos escravos do conforto e do estado em que nos encontramos. Esquecemos que somos chamados a compartilhar dos sofrimentos de Jesus – um tipo de comunhão que faz com que Seu poder de ressurreição se manifeste em nós.
Perder a visão do amor de Deus faz com que nos voltemos a nós mesmos. O amor de Deus nos força a lidar com esses pensamentos que nasceram por causa de nossa auto-piedade. Já experimentei liberdade suficiente em minha própria vida para reconhecer quando não estou livre. Fé trabalha pelo amor.
Uma vez que experimentamos a liberdade e o amor de Deus, somos capazes de resistir esse chamado de dentro de nós mesmos para sentirmos piedade e somos capazes de destruir esperança perdida.
Bênçãos,
Chuck D. Pierce
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